Indicadores de eficiência e eficácia
A produtividade de uma empresa está diretamente relacionada à qualidade de sua gestão. Uma boa gestão empresarial tem o cuidado de implementar e analisar indicadores de desempenho (KPIs) para o controle da sua produtividade.
Os KPIs se relacionam para expressar um valor no qual se pode determinar se o resultado está sendo positivo ou negativo, segundo o que foi planejado. Se necessário, podem ser analisados detalhadamente um a um.
Uma vez que os KPIs tendem a abordar três tipos de grandezas, sendo elas tempo, dinheiro e qualidade, em geral, são compostos pelas análises:
Um exemplo de KPI é o Marketshare, isto é, a porcentagem que uma empresa tem do mercado, a sua fatia no mercado. Nesse KPI existe uma base de tempo em que o faturamento da empresa é comparado ao dos concorrentes. São analisadas, portanto, as grandezas de tempo e dinheiro nesse contexto.
Os KPIs, quando analisados, geralmente são considerados em sua eficiência e eficácia. Eficiência é fazer mais com menos, enquanto eficácia é atingir um objetivo com qualidade, dar um resultado expressivo.
Indicadores de produtividade são exemplos de como se pode medir a eficiência de uma empresa, pois implicam analisar como fazer mais em menos tempo.
No gráfico a seguir são expostos três cenários:
A: cenário hipotético de máxima eficiência, no qual tem-se um produto que pode ser rápido e barato – conforme mencionado, a eficiência tem a ver com tempo e dinheiro. Esse cenário, porém, apresenta zero de eficácia, pois não cumpre seu objetivo, ou seja, é rápido e barato, mas não há qualidade e seu tempo de utilidade pode ser muito curto.
B: cenário de eficácia máxima, porém com zero eficiência. Há um produto de altíssima qualidade, o que pode ser medido pelo índice de erros e acertos, e atinge o resultado, mas é caro e de resultado demorado. É como encomendar uma Ferrari, que cumpre com todos os requisitos, mas é cara e de entrega lenta.
C: curva da excelência, onde há o máximo de eficiência e o máximo de eficácia. Conjugação equânime de tempo, dinheiro e qualidade.
Dentro da curva da excelência, pode-se ver os pontos A2 e B2 que pendem mais para a aplicação da eficiência e eficácia, respectivamente. Além disso, importam os pontos intermediários, para entender que independentemente do gasto, caminhando na linha da excelência e equalizando eficiência e eficácia, haverá um produto excelente.
Perceba: um treinamento pode ocorrer no período de 20 horas com um determinado conteúdo, sendo extremamente eficaz. Por outro lado, esse conteúdo pode ser transmitido em uma palestra de 2 horas, que economizará tempo e recursos, porém a qualidade entregue será muito baixa.
Como saber se está caminhando na linha da excelência? Quando se entrega 80% de resultado com 20% de esforço, conceito da Lei de Pareto. Dessa forma, ao aplicar essa regra, obtém-se o grau ótimo de eficiência e eficácia na produtividade da empresa.
REFERÊNCIAS
PARMENTER, David. Key Performance Indicators: Developing, Implementing, and Using Winning KPIs. 2015.
CHAN, Albert P.C.; CHAN, Ada P.L. Chan Key performance indicators for measuring construction success. 2004.
