Recrutamento e Seleção

 em T&D

Uma contratação errada é o caminho mais curto para cunhar problemas dentro de uma empresa. Ao afirmar isso é possível observar as diversas reações de empresários e gestores sobre o tema, das quais três destacam-se, assim separadas em grupos:

a) Há aqueles que a compreendem com profundidade a afirmação, e justamente por isso trabalham com técnicas avançadas de Recursos Humanos ou buscam terceirizar o processo de seleção para uma consultoria especializada.

b) No segundo grupo, estão aqueles que concordam, entretanto aventuram-se com seus próprios métodos de seleção.

c) E por último estão aqueles que discordam da afirmação, e em geral, não utilizam métodos de seleção.

‘‘A diversificação de perfis aumenta a produtividade das equipes.’’

Em empresas lideradas por pessoas do grupo C, em muitos casos, prevalece a contração por indicação, seja de parentes, amigos, familiares de amigos, etc. Na maioria dos casos, essa prática é elucidada a partir daquilo que se observa e/ou se ouve a respeito do candidato: um sobrinho muito dedicado, um amigo muito confiável, entre outros.


‘‘ Selecionar profissional com perfil mais adequado traz resultados quase que imediatos.’’


Todavia, comportamentos variam de acordo com o contexto predominante, assim, uma postura observada numa amizade ou dentro da família, não corresponde precisamente à conduta no âmbito profissional, ainda mais em se tratando de exercer algum tipo de função específica. Gestores do grupo C pensam ainda que independente de perfil profissional, as pessoas devem se empenhar em realizar os trabalhos exigidos, gostem elas ou não.

O grupo B conta, em geral, com líderes mais dinâmicos e com visão mais globalizada, e estes buscam as informações de candidatos através de currículos, cartas de apresentação, referências profissionais e entrevistas. São os métodos mais conhecidos, nem por isso estão imunes, um belo currículo e uma ótima oratória durante a entrevista podem mascarar a ausência de características profissionais importantes. Outro fator recorrente, é o entrevistador contratar o candidato com o qual ele mesmo se identifique, e ao invés de diversificar habilidades dentro da equipe, termina por ter um grupo apto para um mesmo conjunto de funções e poucas (ou nenhuma) pessoas com capacidade para desempenhar outras tarefas, igualmente importantes, criando deficiências dentro da empresa.

E por fim no grupo A, recrutamento e seleção são compreendidas como objetivos estratégicos da corporação. É comum em empresas assim, que exista uma equipe específica ou uma consultoria terceirizada para tratar do assunto. Ao montar um quebra-cabeças, primeiramente avaliamos as peças que já temos encaixadas e buscamos a peça perfeita para completar o jogo, da mesma forma, há que se levantar as características de perfil buscadas para a vaga em aberto.

É árdua a missão de encontrar o perfil profissional ideal, mas gestores deste grupo compreendem que é ainda mais difícil resolver problemas envolvendo colaboradores mal colocados. Dessa forma a diversificação de perfis e competências são exaltadas, aumentando a produtividade das equipes. Funcionários que utilizam suas habilidades naturais para o exercício da profissão trabalham mais motivados e com menos preocupações.

Recrutamento, treinamento e gerenciamento, andam juntos. Selecionar o profissional com perfil mais adequado é de grande valia, com resultados quase que imediatos, entretanto, se faz necessária a implantação de um bom plano gerencial, com um gerente competente e treinamentos que direcionem estes profissionais para a visão almejada pelos empresários. Temas dos próximos informativos.

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